"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." (João 8:32)
Para o cristão, Cristo é o fundamento da sua fé. Se você precisa de Cristo e mais alguma coisa para ser salvo, está dizendo a Ele que Seu sacrifício não foi suficiente. É como dizer: "Muito obrigado pelo que fez por mim, mas eu completo o resto." Leia João 19:30 e veja se isso está de acordo com o que Jesus disse.
Talvez você se pergunte: "Então, vou continuar pecando, pois Cristo já fez tudo, e não preciso fazer nada para me salvar?" Sim, para ser salvo, não é necessário fazer nada. Contudo, vou te mostrar como os salvos vivem: os salvos vão à igreja não para se salvar, mas porque o dever dos salvos é cultuar a Deus. Os salvos pagam o dízimo, não para se salvar, mas porque o dever dos salvos é ser dizimista. Não vivemos na prática do pecado, não para sermos salvos um dia, mas porque o dever dos salvos é fugir do pecado. Você vai ao trabalho, não para conseguir emprego, mas porque já é um funcionário da empresa.
A salvação é completa no Calvário. Se você acredita que precisa do sacrifício de Cristo, mas também precisa ser membro de uma igreja para completar sua salvação, cuidado, pois está menosprezando a obra redentora de Cristo. Se você crê que precisa do sacrifício de Cristo, mas também precisa guardar o sábado para ser salvo, cuidado, está menosprezando a obra de Cristo.
Lembre-se: todas as coisas têm um nome. O sábado tem um nome, a igreja tem um nome, e você tem um nome. Mas veja o que a Escritura diz: "E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos." (Atos 4:12). Somos salvos por crer nas obras de Cristo, e não nas nossas.
Queridos irmãos, este texto é para esclarecer algumas dúvidas que existem entre o povo de Deus. O ideal seria que não houvesse tais dúvidas de interpretação das Escrituras Sagradas. Lembre-se de que o autor da Bíblia está sempre conosco para nos ensinar, desde que vivamos no Espírito, e não na carne (Rm 8:9).
Tudo o que sabemos sobre o sábado é que ele foi uma aliança entre Deus e o povo de Israel (Êx 31:13-14), que começou a vigorar a partir da saída de Israel do Egito até João Batista (Lc 16:16) e Cristo (Gl 3:17-19; Rm 10:4). Israel, na escravidão do Egito, não tinha liberdade para cultuar a Deus ou descansar do trabalho diário (Êx 5:4-13). Deus, em Sua bondade, levantou Moisés, que tirou o povo do Egito e deu a lei ao povo de Israel, estabelecendo o sábado como um dia para santificar ao Senhor e agradecer por Suas grandes vitórias (João 1:17). Antes da escravidão no Egito, nem Adão, Noé, Abraão, Isaque ou Jacó guardavam o sábado.
Aqui estão alguns exemplos que envolvem o sábado:
Como era a guarda do sábado? Leia Êxodo 20:10 e Êxodo 35:3. O sábado deveria ser guardado assim:
a) Não pegar ônibus para ir à igreja, pois o motorista está trabalhando, seja ele estrangeiro ou não-crente.
b) Não usar telefone ou celular, pois há alguém operando o serviço.
c) Se adoecer, não ir ao hospital, pois os médicos estão trabalhando.
d) Não ter programas de rádio ou TV no sábado, pois há pessoas trabalhando para manter o serviço.
e) Diante disso, juntos podemos dizer: "Graças a Deus por Jesus Cristo que nos enviou!" Amém.
O quarto mandamento foi substituído pelo amor ao próximo (Rm 13:8-13).
Os judeus não aceitaram a justiça de Deus, pois queriam estabelecer a sua própria justiça (Rm 10:1-4).
Paulo pregava sobre a lei apenas no que dizia respeito a Cristo (Atos 26:22-23).
Entre o povo de Deus, alguns fazem diferença entre dias, mas o importante é dar graças a Deus todos os dias (Rm 14:5-6).
Paulo ensinava aos gentios que não era necessário guardar os costumes da lei, pois quem guarda um preceito deve guardar toda a lei (Atos 21:20-21; Gl 5:3).
A lei veio para aumentar o pecado (Rm 5:20). Precisamos da graça que é Cristo (Rm 6:14).
Jesus disse que Seu jugo é suave e Seu fardo é leve (Mt 11:30).
Paulo afirmou que não estava sob o regime da lei (1 Co 9:20).
Ninguém sabe o dia em que Jesus virá, e muitos estarão trabalhando quando Ele voltar (Mt 24:30-44).
Cada um deve permanecer na vocação em que foi chamado (1 Co 7:20-21).
Paulo pediu que orassem para que seu ministério fosse aceito pelos santos em Jerusalém (Rm 15:30-31).
A circuncisão era um sinal de pertença ao povo de Deus antes da guarda do sábado. Tito, mesmo sendo cristão, não foi constrangido a se circuncidar para guardar o sábado (Gl 2:1-4).
O evangelho esteve oculto até o tempo da graça (Rm 16:25-26; 1 Co 2:7-8). O propósito de Deus é salvar o mundo inteiro (1 Tm 2:3-4).
Paulo ensina que devemos permanecer na vocação em que fomos chamados, e isso não tem relação com a guarda do sábado (1 Co 7:20-21).
O jugo de Cristo não tem relação com as ordenanças da lei (Atos 15:10-30).
Este estudo continua no próximo sábado, no Estudo 02.